domingo, 25 de novembro de 2012

Vikings, os Conquistadores

FICHA TÉCNICA
Título original: The Vikings
Estados Unidos
colorido
Direção: Richard Fleischer
Roteiro: Dale Wessermann, Carl Willingham
Elenco: Kirk Doulgas, Tony Curtis, Ernest Borgnine, Janet Leigh, Orson Welles
Duração: 114 minutos
Gênero: aventura

Sinopse: Einar (Kirk Douglas) e Eric (Tony Curtis) são meio-irmãos. Um é o príncipe herdeiro do trono inglês e o outro o filho bastardo de um selvagem viking.

Talvez fosse difícil aceitar Tony Curtis como um príncipe viking, mas isso não impediu de o filme ser uma das maiores bilheterias do ano. Orson Welles fez participação especial.

E POR FALAR NISSO...

Tudo se complica entre os irmãos Einar, que não tinha um olho, e Eric com o rapto da princesa Morgana, interpretada por Janet. Aí eles entram em guerra para recuperá-la, mas por motivos diferentes.

Um comentário:

  1. Parecia que Douglas se preparava para construir seu épico Spartacus.

    O filme de Fleisher é uma narrativa tão vigorosa e bela que, com tantas imagens de magnificiencia surpreendente, com todos aqueles personagens belicosos e bem construidos, com cada um dos movimentos da fita acompanhadas por aquela suntuosa e quase que imortal trilha sonora, com uma fotografia inebriante e com cada tomada perfeitamente bem enquadrada, faz desta aventura uma das mais belas que o cinema americano já criou.

    É como se o filme interpretado por aquele elenco magnifico nos conduzisse, e com a máxima perfeição, ao mundo onde os Vikings de fato viveram. Sensacional.

    Douglas (Einar), Borgnine (Ragnar), Curtis (Eric) e Leigth (Morgana) nos conduzem a uma aventura, que a principio parece muito apenas bela e normal, a um filme pontuado de instantes deslumbrantes e surpresas acima de inesperadas.

    Recordo que quando o vi pela primeira vez, no seu lançamento, e que, dado ao sucesso que fez passou semanas seguidas, quase todos os dias eu voltava para reve-lo.

    De forma que tenho a fita toda decorada dentro de mim, assim como sua musica soberba e perfeita eu ainda a assobio, e com cada cena mais marcante fervilhando fresca aos meus olhos e lembranças, mesmo após mais de 55 anos passados.

    Inesquecível o filme do Aldrico, que parecia, de fato, estar a preparar o Douglas para criar o mais memorável épico do cinema; Spartacus, onde ainda aproveitou deste elenco o jovem Tony Curtis.

    jurandir_lima@bol.com.br

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