terça-feira, 1 de maio de 2012

INÍCIO DO CINEMA


O cinema nasceu na França, mas com o tempo foi adquirindo um sotaque cada vez mais americano. Nos primórdios, porém, antes que nos Estados Unidos se criasse a noção de "indústria", a arte tinha bem mais sotaques. Produções americanas se mesclavam com européias, vindas da França, Alemanha e Itália.
Mas se houvesse uma certidão de nascimento, teria de constar a data de 28 de dezembro de 1895, quando os irmãos Lumière (Louis e Auguste) projetaram no subsolo de um café parisiense o curta A Chegada do Trem à Estação. Eram apenas 50 segundos, mas suficientes para gerar pânico em quem imaginava que o trem sairia da tela.
Foi sob esse signo da fantasia que o cinema sobreviveu em seus primeiros tempos. A ausência de som fez com que os atores exagerassem nos trejeitos, os roteiros eram muitas vezes de uma simplicidade comovente (ou constrangedora). E já começavam a surgir os astros de cinema, esta gente encantada a quem amamos, embora com uma ponta de inveja.

DIRETORES: os pioneiros Irmãos Lumière, o poético Georges Meliés, o universal Charles Chaplin, o polêmico d.W.Griffith, o grandiloquente Cecil B. DeMille, o elegante Ernst Lubitsch, o gótico Paul Wegener, o italiano operístico Giuseppe Patrone, o francês surreal Louis Feiullade.

ATORES: Chaplin e seu vagabundo Carlitos, o agitado Harold Lloyd, o tenor Enrico Caruso, o mágico Harry Houdini, o abusado Roscoe Arbuckle, o palhaço triste Buster Keaton, o galã Rodolfo Valentino, o misterioso Conrad Veidt.

ATRIZES: a namoradinha da América Mary Pickford, a exagerada Gloria Swanson, a tristona Lilian Gish, a sensual Pola Negri, a russa misteriosa Vera Karalli, a italiana sofrida Lyda Borelli, a vamp Geraldine Farrar e a enigmática Theda Bara.

Veja essa constelação a seguir, em trechos de 60 filmes que resumem muito bem esse primeiro período. (Ronaldo Victoria)

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