sexta-feira, 11 de maio de 2012

ANOS 20 NO CINEMA

O cinema começou a falar já "crescidinho", em 1927, quando Al Jolson soltou a voz em O Cantor de Jazz e deixou as platéias assombradas. A novidade demorou um pouco a se tornar dominante. Primeiro porque naqueles tempos as coisas andavam mesmo bem mais devagar. Depois porque havia muita "intriga da oposição", apostando que aquilo era modismo passageiro.
Não teve jeito. A partir da década seguinte, o cinema falado passou a ser o grande culpado por várias demissões. Primeiro dos músicos que faziam o acompanhamento ao vivo nas enormes salas, depois de atores de voz fina e de atrizes que soavam como taquara-rachada. É disso que fala também O Artista, filme de 2012, que se remete a essa área. E ambientado em 1927, sem dúvida o grande ano, o marco de uma mudança definitiva.
A partir daí, o expressionismo perdeu a cena, as expressões faciais exageradas não tiveram mais razão de ser. Mas os anos 20 guardam um número grande de obras-primas. Os Estados Unidos vinham com o melhor da comédia, a então União Soviética nos dava o realismo socialista e o expressionismo alemão depois se mostraria eterno.

QUEM BRILHOU:
DIRETORES: Sergei Eisenstein, Carl Theodore Dreyer, Eric von Stroheim, Fritz Lang, Abel Gance, Dziga Vertov, F.W. Murnau, Luis Buñuel, G.W. Pabst, Viktor Sjöstrom, Charles Chaplin, Cecil B. DeMille, Paul Leni, King Vidor, Ernest Lubitsch, John Ford, René Clair, Teinosuke Kinugasa, Robert Siodmark, Aleksandr Dovzhenko, Frank Borzage

ATORES: Buster Keaton, Charles Chaplin, Harold Lloyd, Antonin Artaud, Max Shreck, Emil Jannings, Lon Chaney, Conrad Veidt, Jackie Coogan, Al Jolson, Douglas Fairbanks, John Gilbert, Rodolfo Valentino, Irmãos Marx, George Bancroft, Conrad Nagel

ATRIZES: Mary Pickford, Maria Falconetti, Louise Brooks, Lillian Gish, Joan Crawford, Marion Davies, Vera Baranovskaya, Greta Garbo, Gloria Swanson, Janet Gaynor, Clara Bow, Helen Morgan, Loretta Young

Nenhum comentário:

Postar um comentário